Não me prendo a nada que me defina. Gosto de ser várias. De fazer e desfazer. Tenho prazer nessa promiscuidade de ser jogada no mundo e na vida, e não ter muito medo de quase nada. Jamais conseguiria me conceituar num estilo, conceito ou paradigma. Não me limito, não sou cruel comigo. Cabe tanta coisa, tanto-tudo e tanta gente em mim que é impossível crer que sou uma só e me encontrar em algo imutável. Tenho um milhão de almas viventes e alegres morando dentro de mim.